Os Esportes Eletrônicos vêm em uma crescente avassaladora na última década e estão cada vez mais furando essa bolha do universo gamer e se estendendo para outras realidades. Diante desse cenário, uma escola no Rio de Janeiro aproveitou a janela e as mudanças no Ensino Médio para promover algo inédito na educação brasileira, aulas de esports.
De acordo com o GE, o projeto pioneiro nas grades curriculares do Brasil foi aderido pela Centro Educacional Rosa Chamma (CERC) e só foi possível após uma atualização na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Com isso, a categoria fica apta a ser ministrada como eletiva. O coordenador de Educação Física do CERC detalhou o processo ao GE.
A ideia surge com a percepção do crescimento dos esports. A diretoria do colégio já havia me questionado como coordenador, mas na época, ainda com o formato antigo do Ensino Médio, não havia um encaixe pedagógico para os esports. No entanto, agora o conteúdo de Educação Física na BNCC tem os esports como parte dele. Esse é o primeiro ponto importante.
O segundo é que a Educação Física sofreu mudanças com o novo Ensino Médio, passando a ter uma carga horária menor, no entanto na área de linguagens há a possibilidade de criar projetos chamados “eletivas” ou “itinerários”. Isso viabilizou pedagogicamente a entrada dos esports. E aí vimos que era a hora de fazer essa inclusão em 2023. – relatou o coordenador.
As aulas sobre esports eletrônicos são apresentadas aos alunos do 6º (ensino fundamental) ao 3º ano (ensino médio) e aparecem junto com as aulas de Educação Física. Embora seja algo novo, o projeto foi um sucesso entre os alunos e a CERC já projeta a possibilidade de ampliar as turmas.
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Como o projeto é novo e ainda era uma incógnita, a sala de aula dos esports conta apenas com dois consoles PlayStation 4, mas, diante do sucesso deste início de trabalho, o colégio já prevê a compra de mais aparelhos. A matéria completa com esses e mais detalhes sobre esse projeto e o pioneirismo gamer, você encontra no GE.