Pedro “Phzin” Henrique, um jovem talento de 15 anos da LOS, emergiu como uma estrela brilhante durante o primeiro dia da final do campeonato LIDOMA League, capturando a atenção de todos com sua performance excepcional. No entanto, uma reviravolta trágica afetou não apenas sua participação no evento, mas também sua vida pessoal. Phzin foi forçado a se ausentar no decisivo segundo dia do campeonato devido a graves alagamentos e enchentes em seu estado natal, Rio Grande do Sul, que deixaram sua casa severamente danificada.
O estado enfrenta uma situação de calamidade, com milhares de pessoas afetadas pela tragédia natural, gerando um cenário desolador. Diante dessa situação, a organização da LIDOMA League se viu incapaz de remarcar o evento devido às complexidades logísticas, incluindo o aluguel de estúdio e os custos associados à equipe de produção.
Empatia no cenário de Free Fire
No primeiro dia do campeonato, Phzin não apenas se destacou, mas também superou outros competidores renomados, como Pepão, posicionando-se como o MVP(jogador que mais abateu). Com sua ausência no último dia de competição, em um gesto de solidariedade e companheirismo, os demais jogadores concordaram em congelar a tabela de MVP, garantindo que Phzin mantivesse a liderança e recebesse o prêmio de MVP, uma honra que ele conquistou com mérito.
Ademais, numa demonstração adicional de empatia e unidade dentro do cenário de Free Fire, foi decidido por consenso que a premiação de R$ 15 mil do campeonato seria redirecionada para auxiliar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Esta decisão reflete não apenas o espírito de equipe, mas também um profundo senso de responsabilidade social entre os jogadores.
Phzin não foi o único afetado pela catástrofe em seu estado; outros jogadores, como Ghost e MacroX, também enfrentaram adversidades semelhantes. Esses eventos colocaram em perspectiva a resiliência e a solidariedade da comunidade de eSports, mostrando que, mesmo em face de adversidades, o espírito humano prevalece acima da competição. A decisão unânime de apoiar Phzin e as vítimas da tragédia em Rio Grande do Sul sublinha um poderoso lembrete de que, no final das contas, o bem-estar coletivo supera qualquer troféu ou título individual.