No cenário atual do Free Fire Emulador, a comunidade enfrenta um desafio significativo devido à escassez de patrocinadores. Essa falta de apoio financeiro torna a organização de competições presenciais particularmente desafiadora, especialmente quando se considera os altos custos envolvidos. Samuca, um conhecido caster e influenciador do Free Fire, discutiu recentemente as complexidades dessa situação.
Tomando como exemplo o campeonato presencial “Game N Groove“, um confronto 4v4 entre Flamengo e Fluxo que ocorreu em São Paulo, Samuca destacou os custos consideráveis de realização de um evento deste calibre. Entre os gastos, ele mencionou despesas com o palco, alimentação, staff, entre outros, que já somam facilmente cerca de 100 mil reais. Além disso, para organizar um campeonato presencial de dois dias, mesmo contando com um espaço próprio e equipamentos próprios (computadores), seria necessário um investimento substancial de aproximadamente 300 a 500 mil reais.
Samuca salientou que, dada a magnitude desses custos, “fechar a conta” se torna uma tarefa quase impossível, visto que o retorno financeiro desses eventos é quase inexistente. Esta realidade coloca os organizadores de torneios em uma posição delicada, onde o desejo de promover o esporte eletrônico e fornecer uma plataforma para competição enfrenta sérias barreiras financeiras.
Um dos fatores que contribui significativamente para a dificuldade em atrair patrocinadores para o cenário de Free Fire emulador é o fato de que ele não é oficialmente reconhecido pela Garena, a desenvolvedora do jogo. Sem esse reconhecimento oficial, o cenário enfrenta limitações em termos de visibilidade e legitimidade, elementos cruciais que patrocinadores consideram ao decidir onde investir seus recursos.
Confira Samuca falando sobre o assunto:
Sobre o Free Fire
Free Fire é um jogo eletrônico mobile de ação-aventura do gênero battle royale, desenvolvido pela 111dots Studio e publicado pela Garena. Lançado em 2017, rapidamente se tornou um dos jogos mobile mais baixados e jogados ao redor do mundo, especialmente popular em regiões como a América Latina, Ásia e Índia